Muito glitter, diversão e roupas coloridas da cabeça aos pés… É assim que gostaríamos que o Carnaval fosse lembrado, mas infelizmente não é só o que está acontecendo. Na última quarta-feira (27), a jornalista Olga Bagatini usou seu perfil do Twitter para relatar um golpe sofrido por ela durante um dos bloquinhos do pré-Carnaval, em São Paulo. O que a levou a fazer a sequência de tuítes foi o fato de não ter encontrado por aí muitas informações sobre como agir depois do ocorrido.
O que deveria ser uma noite de diversão para a jornalista virou dor de cabeça quando ela foi fazer uma compra com um dos vendedores ambulantes do local. Na hora de pagar, Olga optou pelo cartão de débito/crédito, e o entregou para o vendedor. Ao colocá-lo na máquina, o homem alegou que estava sem sinal de internet naquele local, e se afastou da jornalista.
Ao voltar, como aconteceria em qualquer ocasião corriqueira, o ambulante pediu para que ela digitasse a senha. Além de no final de toda a confusão Olga ter percebido que alguém havia ficado de olho nos números que ela digitou na máquina, o vendedor não a deixou ver se a transição havia sido aprovada, e devolveu um cartão que não era o dela.
Diferentemente de algumas vítimas mais distraídas, Olga já percebeu logo de cara o problema e questionou o vendedor. Enquanto ele desconversava, ela recebeu uma notificação de que havia entrado no cheque especial – quando o limite do cartão é excedido –, com o valor de 3 mil reais retirado de sua conta em cerca de dez minutos.
A sorte da jornalista é que, de prontidão, ela ligou para o banco e informou o problema, cancelando o cartão. Em seguida, foi até a delegacia mais próxima e foi informada de que precisaria apresentar o extrato do banco para conseguir abrir um B.O. sobre o caso. Com dificuldade para encontrar essas informações sobre como proceder depois do golpe, Olga deu alguns conselhos para quem leu o seu relato.
“As dicas de quem passou por uma dor de cabeça desnecessária no bloco são: se puder, leve dinheiro. Se tiver que passar cartão, jamais digite a senha com a máquina na mão do ambulante. Tente “esconder” o teclado quando for digitar. Não caia nesse papo de “wi-fi não funciona” e não deixe, sob hipótese alguma, o ambulante se afastar de você em posse do seu cartão. Sempre cheque se o cartão devolvido é realmente o seu”, pontuou Olga.
Ela também fez questão de explicar o que deve ser feito caso se torne vítima da situação. “Lembre-se que só adianta ir à delegacia com o extrato detalhado da fatura impresso. Então leve o B.O. à sua agência para explicar a situação. E se não facilitarem a devolução, consulte um advogado para saber as medidas cabíveis”.
Portanto, atenção é tudo. E bom Carnaval! ❤
Por Alice Arnoldi | M de mulher