Dicas para cuidar do seu pet durante a quarentena do coronavírus
A melhor medida de prevenção contra o novo coronavírus é ficar em casa. No entanto, nem todo mundo tem conseguido se adaptar facilmente ao isolamento social. É o caso dos cachorros que, durante a pandemia, já não saem com a mesma frequência de antes e, ao contrário dos humanos, não entendem o porquê da mudança.
Dicas preciosas:
Conhecido como Dr. Pet, Alexandre Rossi vê a quarentena como uma chance de estreitar laços com os animais de estimação: ‘‘O período de isolamento social pode ser a oportunidade de curtir mais o bichinho e melhorar a vida dele”.
Até o fim de abril, o especialista em comportamento animal dá dicas preciosas para cuidar dos bichinhos em pequenos vídeos exibidos ao longo de toda programação do canal National Geographic. Ao EXTRA, ele também passou algumas instruções para cuidar dos peludos durante o isolamento social.
Passeios vetados?
“Tem situações que não passear com o cachorro vai causar um mal-estar. Dá pra adaptar o animal a fazer as necessidades dentro de casa, mas não é tão simples. Para ele, é muito ruim segurar a vontade de fazer xixi ou cocô e isso pode dar problema fisiológico. Nesse caso, a pessoa deve levá-lo para passear tomando todos os cuidados exigidos numa pandemia e, claro, limpando as patas dos cães com xampu especial ou detergente quando voltar. Também se pode usar álcool gel, desde que deixe agir por alguns segundos e enxágue depois.”
Brincadeiras em casa
“O jeito mais prático de brincar é usando a alimentação. O tutor pode pedir comandos e recompensar com comida, esconder o petisco dentro de um brinquedo ou até esconder em casa para ele explorar todo o ambiente.”
cães gostam de tv?
“É uma opção, mas a televisão não substitui as outras atividades. Há cachorros que prestam atenção na TV e existem os que apenas se acostumam com o barulho. Quando voltarmos à normalidade, uma dica preciosa será deixá-las ligadas por causa do som para evitar crises de ansiedade por separação.”
E os gatos?
“O que tem deixando muitos animais estressados é a carência por parte dos tutores e, principalmente, das crianças. Essa questão afeta mais os gatos, pois os pequenos querem abraçá-los o tempo todo. Temos que nos controlar para não fazer carinho ou segurá-los mais do que estão acostumados. É importante respeitar o tempo e o espaço deles.”