No primeiro dia desse mês de fevereiro, li um texto do publicitário e professor Erick Costa, que me provocou a escrever este artigo. O referido texto nos leva a refletir sobre o quanto somos idealizadores, e o quanto não somos realizadores. Escreve Erick: “Costumo dizer que nós somos bons com a INICIATIVA, porém poucos de nós são igualmente bons com a ACABATIVA”.

Somos bons iniciadores, mas nem tanto finalizadores. Todo início de ano traçamos planos e propósitos… sonhamos e, alguns deles, até chegamos a registrar em papel, mas quantos desses planos, projetos, propósitos ou sonhos nós realmente realizamos, concretizamos? E, por que será que muitos deles ficam esquecidos em alguma esquina da vida, ou guardados no fundo de uma gaveta? E, mais grave ainda, são os que se perdem pelo caminho… e até eram considerados importantes. Será porque a realização exige de nós um esforço extra? De pensar, planejar, organizar, trabalhar, negociar… ou até mesmo mudar?

Podemos justificar a inércia de atitude como comodismo, ou seja, evitar a responsabilidade, conformar-se com “o como está”, preguiça… Ou ainda essa falta de atitude poderia ser apatia, que quer dizer falta de energia, desânimo, desinteresse, abatimento… ou talvez até a justificativa seja a resistência à mudança, que seria qualquer atitude ou comportamento que reflete a falta de vontade da pessoa de fazer ou apoiar uma mudança desejada.

Vamos novamente chegar ao final deste ano, olhar pelo retrovisor da vida e ver tantas mudanças que poderiam ser acontecido e, lamentar por não terem sido concretizadas. Gostaríamos de ter feito coisas diferentes, algo interessante… ter melhorado em algum aspecto… estava em nossos planos… mas não aconteceu… E qual será nossa justificativa, desta vez?

Ei! Ainda está em tempo. O tempo é agora! Faça acontecer!