Que tal aproveitarmos o tempo de preparação para um novo Ano para resgatarmos alguns valores esquecidos, porém essenciais?

Mas para que isso aconteça é necessário sair do nosso comodismo, da nossa inércia e iniciar um processo de busca interior pelos verdadeiros e nobres valores da vida.

Começar por uma rápida olhada no retrovisor… honra, moral, ética, integridade, fraternidade, respeito, honestidade, diálogo, gratidão, alegria, amor… para quem tem mais de 40 anos de idade, essas eram as palavras de ordem que deveriam ser externadas em atitudes e que permeavam a educação de crianças e jovens. E o mundo era bom… Não que hoje ele esteja ruim, mas atualmente não é muito comum vemos ou percebemos a prática desses valores em nosso meio. Teriam sido esquecidos e, por isso, não são mais praticados?

 

Numa sociedade consumista, competitiva, com ênfase em tecnologia, que privilegia corrupção e falsa democracia, onde a inversão ou ausência desses valores é vista e sentida como normal ou natural, consequência da modernização dos tempos, nos perguntamos:

– Que legado estamos deixando aos nossos filhos?

Outro dia, em minha atividade de leitura, encontrei um texto de Lúcia Helena Galvão, vice-diretora de Nova Acrópole Brasil que dizia: E lá vem, saindo da linha de produção, mais um ser humano “formado”: sabe manejar alguma máquina ou ferramenta talvez até muito bem, mas não sabe manejar suas emoções, seus pensamentos, não sabe conviver, lidar com perdas, confrontar o novo, encontrar o caminho para a própria realização e somar para que os demais também o encontrem. Quando este “ser racional” começa a usar de sua razão apenas para potencializar seus instintos e egoísmo, lá vêm todos os problemas do mundo… e então, o punimos, para que se enquadre.”

Mas acaso não seria nossa a responsabilidade por não vivenciar esses verdadeiros valores, sendo exemplos que possam ser imitados pelos jovens, adolescentes e crianças?

Fica a dica para um reflexão. Boas festas e um novo ano repleto de saúde, paz e realizações.

Por Edna Custódio | Comportamento