Após falar das gerações que dominam o mercado de trabalho nesta era da tecnologia e informação, vamos refletir um momento sobre o papel das pessoas neste mundo cada vez mais digital. E, tudo na vida pessoal e profissional parece estar ligado a digitalização… a vida está na ponta dos dedos. As pessoas “precisam ser” digitais, ou seja, estarem conectadas a diversas redes, mídias e aplicativos e aproveitar o que podem oferecer.
Facebook, WhatsApp, Skype, Waze, AirBnb, Uber, Netflix, Amazon, Dropbox, Google, Apple e Microsoft são exemplos de que a digitalização já é considerada uma questão de sobrevivência, adaptação a mudança na forma de se comunicar. Acompanhar as rápidas e constantes transformações do mundo é um desafio. Desde que o mundo é mundo, é através da comunicação que as pessoas compartilham as informações e mensagens. A literatura define que processo de comunicação consiste na transmissão de informação entre um emissor e um receptor que decodifica (interpreta) uma determinada mensagem que é codificada num sistema de sinais definidos que podem ser gestos, sons, indícios, uma língua natural e transportada até o destinatário através de um canal de comunicação como, por exemplo, carta, telefone, comunicado na televisão, etc. e atualmente, a internet.
Então, ser digital passou a ser necessidade. “Temos, sim, que nos empoderar da tecnologia, pois o milenar processo da comunicação – aquele em que o emissor emitia uma mensagem a um receptor – mudou, e mudou graças à tecnologia. Agora, o processo começa no receptor. Seja aberto para ouvir e aprender; interaja e adote uma comunicação dialógica; valorize a emoção e a intuição; seja ágil, criativo e comunique com linguagens diferentes, linguagens digitais”, afirma Ariane Feijó – Relações públicas e especialista em Marketing.
Segundo Irene Azevedo, diretora de transição de carreira e gestão da mudança da consultoria Lee Hecht Harrison: “É hora de começar a ser digital e não ter mais conflitos entre as gerações. Todas as pessoas podem utilizar essas ferramentas. Não é um bicho de sete cabeças, só há necessidade de aceitação, planejamento e ação. ”
Por Edna Custódio | Comportamento