O mundo vive em constante mutação, a sociedade está envolta em inovações tecnológicas que acontecem de forma muito rápida, o estilo de vida das pessoas, principalmente dos jovens acompanha essa evolução… assim, a educação não poderia ficar estagnada e, a cada dia, precisa se reinventar através de ferramentas que transformam o modo de ensinar e aprender. As ferramentas tecnológicas ou digitais, em especial a internet, chegaram para ampliar, agregar qualidade no processo educativo. Já não podemos ignorar sua importância na vida das pessoas. Ao contrário do que pensam alguns “profissionais da educação”, ela não veio para dividir ou alienar, mas para aproximar o ensino do aprendiz.
A aprendizagem sempre passou pelas mãos: antigamente as mãos utilizavam lápis, caneta e caderno para anotações dos conhecimentos; posteriormente passou a utilizar modelagens de diferentes materiais para montagens e simulações de protótipos, numa atividade lúdica e recentemente passa pelos dedos… na ponta dos dedos, a geração “touch” ou geração Z, apenas toca nas telas de diferentes equipamentos digitais para obter e transmitir informações, conhecimentos e experiências. Uma característica da geração Z é se colocar como o elemento ativo de sua aprendizagem – agilidade, praticidade e objetividade são palavras chaves nesse processo. Apoiando o conhecimento teórico, há necessidade da adoção de práticas dinâmicas e participativas, técnicas que exijam o envolvimento direto de alunos na partilha desse conhecimento.
As competências eram adquiridas através de pesquisas em livros, troca de conclusões após estudos de casos e atualmente, são adquiridas através dos desafios virtuais e games; os textos cederam lugar aos códigos e imagens em 3D. Porém, ainda uma coisa é senso comum: mude e transforme o “jeito de ensinar e aprender”, mas o envolvimento no trabalho coletivo, o estímulo à criatividade, o incentivo à autonomia e a empatia, colocando o aluno como centro, ainda são os pilares do processo de aprendizagem.

 

Por Edna Custódio | Comportamento