Marcelo Nascimento Historiador e grande incentivador da cultura mais um grande feito para nossa cidade: Instituto Luso-Ítalo–Brasileiro de História, Ecologia e Cultura é fundado em Varginha

Neste ano inimaginável para todos, tínhamos planos e metas, mas tudo mudou. Estamos vivendo dias que ficarão para sempre na história da humanidade, e 2020 será lembrado com todas imagens e fatos que tem direito. Em 1918 quando houve a Gripe Espanhola, não havia tantas imagens, imprensa forte e redes sociais com bilhões de pessoas fazendo o papel de “historiadores”. Lá foi uma tragédia muito pior, no entanto a vida tem que ser levada e vivida com lucidez para que não enlouqueçamos com tudo o que está acontecendo ao nosso redor. Assim, fazer o cotidiano normal neste tempo é muito difícil e heroico. Há cerca de dois anos que o historiador Marcelo Nascimento vem lutando e amadurecendo a idéia de fundar um instituto voltado para a história, ecologia e cultura. Chegou a ter dois nomes antes do que está sendo fundado; o primeiro: “Instituto Cultural Professor Padre Victor”, depois passou para “Instituto Cultural Semeando Artes” e por fim acabou sendo Instituto Luso – Ítalo – Brasileiro de História, Ecologia e Cultura. Segundo o fundador do instituto,  Marcelo Nascimento,  ‘‘quis pensar grande mesmo e não arredei o pé quando achei que este era o nome ideal e a causa que estará nele mais ainda; história, ecologia e cultura’’.  Uma das virtudes de quem conhece Marcelo, sabe que sua determinação para alcançar um objetivo é uma dádiva chamada perseverança.
Em plena pandemia, no dia 12 de abril, domingo da Pascoa, Marcelo reuniu-se cuidadosamente em seu apartamento com mais três pessoas da diretoria e com outras pelas redes sociais,discutiram eaprovaram a ata de Fundação do já existente “Instituto Luso – Ítalo – Brasileiro de História, Ecologia e Cultura”. Marcelo fez três exigências em artigos durante as discussões para constar no estatuto; primeiro, todas as atividades para pessoas carentes serão de total gratuidade.
“Art. 4° – Todos os trabalhos culturais e ações sociais desenvolvidas pelo Instituto Luso – Ítalo – Brasileiro que forem destinadas as pessoas carentes, serão totalmente de forma gratuita, sendo vedada qualquer cobrança de taxa, ingressos ou mensalidades aos carentes que receberem as assistências culturais e sociais”.
Quis deixar bem claro no estatuto que a gratuidade é para as pessoas carentes, podendo o instituto realizar ações culturais e sociais a pessoas não carentes e realizar cobranças. Para bem entender pode se interpretar que o instituto poderá fazer ações pagas há quem pode pagar e reverter os ganhos em outras ações para pessoas carentes.
A segunda é que o Patrono do instituto fosse Padre Victor, e que constasse no estatuto que escolheu o dia da fundação em 12 de abril, dia do nascimento de Padre Victor.”
“Art. 3° – O Lema do Instituto Luso – Ítalo – Brasileiro será em toda sua existência este: Amar, Ensinar e Valorizar; todas as suas ações devem estar sempre voltadas para este lema. O Patrono do Instituto será Francisco de Paula Victor, afrodescendente, ex-escravo, professor, empreendedor e cônego; conhecido como Beato Padre Victor”.
Emocionado, o historiador que é biografo de Padre Victor, disse “se este instituto estiver sobre a tutela de Padre Victor e se fizermos tudo certo, assim como ele, faremos grandes obras.  
O terceiro artigo é que o instituto jamais poderá admitir algum tipo de preconceito ou discriminação a quem quer que seja o sexo, raça e religião.
“Art. 11º – O Instituto Luso – Ítalo – Brasileiro, não fará discriminação de raça, cor, sexo ou religião. É vedado ao instituto posicionar-se sobre questões político-partidárias com fins eleitoreiros. Não se aplicando esta regra político-partidária a todos os seus integrantes como pessoas físicas e seus pensamentos ideológicos”.

Foto: Divulgação

Marcelo Nascimento, fundador e presidente do instituto Luso – Ítalo – Brasileiro de História Ecologia e Cultura. (Foto: Divulgação)
Marcelo Nascimento afirmou que este instituto será uma família para ele, seu filho, sua vida e que fará tudo para que este filho tenha o maior sucesso em sua existência. Mas, porque o historiador amadureceu a ideia e passou por outros dois nomes antes de chegar ao Instituto Luso – Ítalo – Brasileiro de História, Ecologia e Cultura? Ele me confessou que usou o amor pela história do Brasil e ao mesmo tempo usou de grande tática que buscará a simpatia da comunidade por um todo, afinal são milhões de descendentes de portugueses, italianos e os brasileiros dentro de uma grande nação. ‘‘Ficou um nome forte, nome de nível internacional frisou ele. Existem institutos de cultura portuguesa, italiana, brasileira, porem os três unidos em um só, ao que se sabe até o momento é só o nosso’’, diz Marcelo. A História, Ecologia e Cultura também no nome é para o fortalecimento destes três pilares da sociedade, que estão ameaçados, disse o historiador. “Não vou comprar brigas com governos e olíticos, mas se temos que defender o bem e os pilares de uma sociedade justa e fraterna sem autoritarismo, então encare o instituto numa briga pelo bem, dentro da dignidade que se tem no campo democrático.
O Instituto nasce com sede própria, à Rua Nossa Senhora de Fátima 184 – Parque Urupês – Varginha-MG.
A Missa de fundação e inauguração do Instituto será no dia 15 de agosto de 2020, na Igreja Imaculada Conceição, com senhas distribuídas antecipadamente e respeitando a capacidade de lotação da igreja em tempos de pandemia, que é de 45 pessoas e com todas as regras sendo seguida. Neste dia haverá a troca da presidência, onde Marcelo Nascimento deixa de ser presidente e fica apenas como fundador e “Presidente de Honra”; ‘‘quero que o instituto tenha outra pessoa como presidente administrativo, para demonstrar  total transparência nos trabalhos que iremos realizar’’, ressaltou MArcelo.
Na missa será abençoada as bandeiras de Portugal, Itália e Brasil, que ficarão na sede do instituto, bem como as placas com os nomes dos homenageados nas salas e espaços culturais e o ícone de Padre Victor como Patrono do instituto.
O Instituto não abrirá a sede para nenhum tipo de atividade enquanto estiver a pandemia da Covid 19, no entanto já há projetos preparados que acontecerão após a missa de inauguração e fundação, que não exige pessoas frequentando a sede. Enquanto isso, o espaço fará as reformas necessárias para atender a legislação municipal e do corpo de bombeiros.
A diretoria se movimenta para conseguir associados que ajudarão com uma mensalidade semestral e correrá atrás de apoio para realizar suas ações culturais e sociais.
Na inauguração, o presidente e fundador do Instituto, Marcelo Nascimento, dará a largada para as primeiras causas históricas e ações do instituto a serem batalhadas nos próximos meses e anos pela entidade. Ao que confidenciou a algumas pessoas próximas, Marcelo promete surpresa no que se pretende.
A primeira ata registrada em cartório, no dia 01 de julho, com a data de fundação de 12 de abril, nomeou o nome da Escola de Artes, as salas e espaços, e homenagens a estas personalidades, que foram indicações dos membros da diretoria. Foram levados em conta nomes de pessoas renomadas ou de simplicidade, mas que se destacaram ao longo do tempo na história de Varginha, e tem a ver com descendentes de portugueses ou italianos, bem como brasileiros.
Assim ficará composto o nome da sede com os nomes das salas e espaços culturais: 
– A sede do Instituto terá o nome de Escola de Artes Professor Padre Victor;
– Sala Itália: Regispane;
– Sala Portugal: Braga
– Sala Ítalo-brasileira: Irmãos Navarra;
– Sala Luso-brasileira: Irmãos Souza Pinto;
– Sala de Fotografia e Artes Audiovisuais: Padre Massote;
– Sala de Artes Plásticas: Dr. Francisco Limborço;
– Espaço Gastronômico: Dona Mariana Cândida do Nascimento;
– Espaço de Lazer: Jornalista Mariano Tarcísio Campos;
– Jardim Suspenso: Tia Vera Pereira;
Torcermos para que esta grande empreitada e o instituto alcance todo sucesso e que os trabalhos culturais e sociais da entidade venham de encontro a comunidade, principalmente num momento como o que estamos vivendo, onde pessoas carentes precisarão e muito de ajuda e apoio para se erguer num mundo pôs pandemia, e de grave crise. Que a diretoria e voluntários possam como o Patrono do Instituto escolhido por seu fundador Marcelo, realizar grandes obras. Eu digo amém.
Membros da diretoria: Fátima Custódio (vice-presidente), Rosilhane Faria (secretária) e Rômulo Azevedo (tesoreiro)